Kimi Brasil

E é essa vantagem para Hamilton, ampliada em 15 pontos por conta da quebra do câmbio da McLaren em Cingapura, que fez Alonso sorrir no pódio. Mesmo com a perda de uma vitória certa, o inglês ainda é o grande adversário do espanhol na briga pelo título.

Alonso conta os dias para que o campeonato chegue logo ao fim. Desde que chegou à Ferrari, em 2010, nunca teve uma chance tão grande de conquistar ao tricampeonato.

Já a McLaren vive um paradoxo: tem o melhor carro do grid, e não parece que deixará de ter nas provas restantes, mas não é confiável. Jenson Button ficou pelo caminho na Itália. Em Cingapura, foi Hamilton quem perdeu pontos preciosos. E não dá para vacilar quando o adversário é Alonso, que só teve a sequência de 23 provas na zona de pontuação porque Romain Grosjean tomou umas cervejinhas antes da largada do GP da Bélgica e acertou meio mundo na primeira curva.

Chega a ser curiosa a sequência de duas quebras seguidas da McLaren em uma época na qual os carros praticamente não quebram. Há de se checar o que acontece em alguns departamentos de Woking.

Depois de Cingapura, Button chegou a dizer que a McLaren tem carro para ganhar todas as corridas. Tem, mas precisa terminá-las. Se conseguir, e com Hamilton na ponta, marca 150 pontos. Se Alonso for segundo em todas elas, marca 108. Resultado: Hamilton já não depende mais de si mesmo para ser campeão. Precisa descontar 8,66 pontos por corrida, e a diferença entre o primeiro e o segundo é de sete pontos. Ficou difícil.

Alonso precisa errar ou ter azar. Até agora, não errou. São mais de duas temporadas sem erros que o tirem da zona de pontuação. E já teve um azar no ano. A "estatística" favorece.

A situação de Vettel é aparentemente melhor: o alemãozinho precisa descontar 4,83 pontos por corrida, mas não tem um carro tão rápido como o da McLaren. Hoje, a Red Bull praticamente se equivale à Ferrari em termos de velocidade, mas não em confiabilidade, já que Vettel foi outro que ficou pelo caminho em Monza.

Já Raikkonen depende muito mais do carro do que de si próprio. Se tivesse nas mãos uma McLaren, uma Ferrari ou uma Red Bull, Kimi provavelmente estaria liderando o campeonato.

Não, não é forçar a barra. Basta olhar o que o bon vivant está fazendo com um carro que constantemente não consegue chegar ao Q3. Kimi está a apenas 35 pontos de Alonso sem ter conseguido vencer uma prova sequer. É o único entre os sete primeiros do campeonato que ainda não subiu ao lugar mais alto do pódio. Em compensação, terminou todas as provas e só não pontuou na China, quando a estratégia errada da Lotus deixou os pneus em frangalhos nas últimas voltas.

Kimi precisa de um carro de ponta. Já. O campeonato estaria muito melhor.

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Gente não postei o restante da noticia, pois não concordo com o restante dela...

Fonte: Yahoo Esportes.