"Seja qual for, decisão não será fácil"

Finlandês recentemente foi alvo de elogios por parte da equipe rubrotaurina, mas se disse feliz na Lotus e demonstrou impaciência com especulação da imprensa sobre possível acerto: "Direi imediatamente, porque assim todos param de fazer a mesma pergunta"


O anúncio da decisão de Mark Webber em deixar a Red Bull e a F1 após o encerramento da temporada 2013 agitou o mercado de pilotos. Tudo porque a atual equipe tricampeã mundial de Pilotos e Construtores passou a ter uma de suas vagas em aberto para 2014.
 
E a bola da vez na alta cúpula rubrotaurina é Kimi Räikkönen. Recentemente, o finlandês arrancou elogios abertos de Dietrich Mateschitz, dono da escuderia, e de Christian Horner, chefe do time. Desde então, os boatos sobre uma possível transferência do atual piloto da Lotus para a esquadra austríaca são cada vez mais crescentes.
 
Atual terceiro colocado no campeonato, com uma vitória e 88 pontos, o nórdico não descartou a possibilidade de se tornar companheiro de equipe de Sebastian Vettel a partir da próxima temporada, mas voltou a enfatizar que ainda não há nenhum acordo para isso.
 
"Seja qual for a decisão, não será fácil, nunca é fácil. Não é a primeira vez em que há diferentes opções na mesa, e você tem que que escolher uma que seja certa naquele momento", disse Räikkönen em Silverstone, que neste domingo recebe o GP da Inglaterra.
 
"Então é difícil dizer se é a escolha certa ou errada, e você tem que viver com isso. Só você pode tomar a decisão por você mesmo", filosofou.
 
"Eu ainda não tenho uma resposta para o que vai acontecer no próximo ano, e nada mudou nas duas últimas corridas. Obviamente, as pessoas estarão falando sobre as maiores chances, mas realmente não muda o que farei no próximo ano ou quais serão minhas decisões, mesmo se lá houver uma vaga."
 
Enfático, Kimi demonstrou impaciência com a insistência da imprensa diante de tantas perguntas a respeito do tema. "Não tenho nada a informar às pessoas até que haja algo certo no papel, e eu direi imediatamente, porque assim todos param de fazer a mesma pergunta", disse. "Mas até que eu tenha feito algo, não posso responder."
 
O campeão mundial de 2007 também fez questão de ressaltar sua gratidão pela Lotus, elogiando, sobretudo, a liberdade que a equipe lhe dá.
"É um dos pontos-chave", admitiu. "Obviamente, você quer ter um bom carro e certas coisas precisam estar certas, mas há várias pequenas coisas que precisam estar boas para você mesmo."
 
"Tem sido perfeito. Sem eles, não teria voltado à F1. Com certeza eles também levaram coisas boas disso, então não tenho queixas", constatou. "Obviamente, há certas coisas que precisam melhorar, mas tenho tido um ótimo tempo com a equipe até o momento. É por isso que qualquer decisão será difícil."
 
"Estou nesse negócio há tempo suficiente para saber o que eu quero, e se as coisas não estiverem bem, a decisão pode ser diferente", encerrou o finlandês.
 
 
Fonte: Grande Prêmio

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