Se fosse na minha equipe não tinha vaga

Se dependesse de Gerhard Berger, Kimi Raikkonen não voltaria à F1. O ex-piloto acredita que o campeão mundial da categoria em 2007 não mostrará força suficiente para brigar pela ponta nos próximos anos. O ex-parceiro de Ayrton Senna na década de 90 na McLaren criticou a decisão do finlandês de retornar à categoria depois de cumprir dois anos como piloto no WRC, o Mundial de Rali, onde guiou pela Citroën.
 "Não acho o melhor decidir parar, correr um pouco de rali e depois dizer: 'Ok, agora estou voltando'", criticou Berger. "Eu ficaria surpreso se ele tiver força, disciplina e ambição para voltar ao pelotão da frente", acrescentou o austríaco.
"Claro que ele não deve ser subestimado e eu não faço isso. Não há dúvidas de que ele é rápido e seria bom para a F1, então vamos esperar e desejar a ele tudo de bom", amenizou o ex-piloto e ex-chefe de equipe da Toro Rosso.
Mas se Berger estivesse no lugar de Eric Boullier, chefe da Lotus, o finlandês não teria vaga na equipe. "Claramente não. Eu não o teria contratado", admitiu. "A F1 é única. Se você não a vive de verdade dia e noite, constantemente se aperfeiçoando e trabalhando, é difícil", observou.
"É um trabalho muito duro e agora nós vamos ver se ele está disposto a fazer esse trabalho duro", provocou o ex-piloto. Já seu compatriota Niki Lauda acredita no contrário e está feliz com o retorno de Raikkonen. "É bom que ele esteja de volta. Ele tem uma personalidade colorida e vai criar grande interesse nos fãs e na mídia", disse ao jornal austríaco 'Salzburger Nachrichten'.

Kimi Brasil 2015. Tecnologia do Blogger.