Mika - O Astro do circo da Fórmula 1 diz: Kimi terá um retorno Difícil

A restrição de testes e as novidades adotadas pela F1 nas últimas temporadas fazem com que Mika Hakkinen aposte em dificuldades de adaptação de Kimi Raikkonen à categoria. Depois de dois anos longe do certame, o nórdico, campeão mundial em 2007, anunciou seu retorno na semana passada, quando assinou contrato para ser o primeiro piloto da Renault, futura Lotus, por duas temporadas.

Principal apoiador da carreira de Kimi no começo de sua jornada na Fómula 1, Hakkinen, bicampeão mundial em 1998 e 1999, acredita que o retorno de seu compatriota à categoria será “muito difícil”. Além do processo de readaptação à pilotagem de um carro completamente diferente dos modelos acostumados a guiar nos dois últimos anos — sobretudo no Rali —, o nórdico terá de perder peso, fundamental, principalmente por conta do Kers.

“O retorno de Kimi será muito difícil. Ele quase não vai ter tempo para testar o novo carro, cinco ou seis dias”, afirmou Hakkinen em entrevista ao diário alemão ‘Bild am Sonntag’. O ex-piloto de Lotus e McLaren fez menção ao seu tempo nas pistas, quando não havia qualquer restrição de testes e era mais fácil e rápido para um piloto se acostumar a um carro de f1.

“Se você perde um dia com um problema, você não consegue voltar, enquanto no passado, você sentava no cockpit de a manhã até à noite porque você conseguia ser mais rápido e tinha mais tempo para ganhar ritmo”, comentou.

Kimi terá um programa especial para se readaptar à categoria que deixou em 2009. Eric Boullier, chefe de equipe da Lotus Renault, anunciou que o nórdico será submetido a testes no carro de exibição do time anglo-francês, versão 2009, calçado com pneus da GP2. Gerard López, dono da escuderia, apostou em rápida adaptação de Raikkonen à F1, mas Hakkinen discordou.

“Não importa muito se você é campeão mundial ou não. A forma dos pilotos e o entendimento técnico só tendem a melhorar. Esses pilotos trabalham de maneira muito dura. Isso tudo faz com que o retorno de Kimi seja mais difícil do que há cinco anos”, avaliou o finlandês, hoje com 43 anos de idade.

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