Grande Peter Sauber


Desanimado com a F1, Kimi Raikkonen deixou a categoria no fim da temporada de 2009 para disputar o Mundial de Rali pela Citroën no ano seguinte. Em seus dois últimos anos como piloto da Ferrari, o finlandês se mostrou desmotivado e seus resultados na pista comprovaram seu estado de espírito, quando não aparentava a menor vontade de dividir curvas com adversários como Fernando Alonso, Lewis Hamilton e Sebastian Vettel.

Depois de duas temporadas fora, Kimi voltou a ser o centro dos rumores em uma época de poucas vagas com futuro ainda na categoria para 2012.
Atualmente envolvido em série de rumores que apontam seu retorno à F1 em 2012, dessa vez, como piloto da Williams, Raikkonen precisará de um carro competitivo para voltar à categoria. Quem garante é Peter Sauber, seu primeiro chefe de equipe. O suíço, responsável por dar a primeira chance ao nórdico na F1, entende que principalmente por esta razão, Kimi não deverá retornar em 2012.

Em entrevista ao diário suíço ‘Blick’, o dirigente da escuderia de Kamui Kobayashi e Sergio Pérez revelou sua impressão a respeito da possível volta de Raikkonen, que foi apoiada por vários chefes de equipe na F1. “Ele precisa estar motivado, e Kimi só estará motivado se estiver em um carro competitivo”, salientou.
Acostumada a títulos e vitórias, a Williams vive em 2011 talvez seu pior ano na história. Após 18 corridas, a escuderia de Grove conquistou apenas cinco pontos, quatro deles, anotados por Rubens Barrichello, exatamente aquele que está mais ameaçado pela possibilidade da chegada de Raikkonen ao time. A partir da próxima temporada, a Williams voltará a contar com motor Renault e reeditará assim parceria vitoriosa na década de 90.
Mas para Sauber, nem mesmo o novo pacote técnico previsto para o FW34, sucessor do mal nascido bólido da atual temporada, será suficiente para convencer Raikkonen a se motivar e regressar à F1 em 2012. “É isso, não haverá volta”, cravou o primeiro patrão do finlandês, que estreou na categoria há uma década correndo com Sauber pintada de azul, com as cores da Red Bull, à época, patrocinadora do time helvético.

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