Todt espera apoio irrestrito visando "unificar" a FIA

Jean Todt, presidente eleito da FIA nas eleições desta sexta-feira, celebrou o resultado favorável e consolidou as propostas para seu mandato à frente da entidade.

Em entrevista à agência de notícias "Reuters", o francês manteve o discurso otimista e disse que espera contar com o apoio até mesmo dos que não o apoiaram durante sua campanha, destacando que "não está fechando as portas para ninguém".

"Eu gosto de ação, gosto de fazer as coisas avançarem, e estou realmente feliz por ver que tantos países me escolheram", disse. "Mas tudo ainda será feito em cooperação com todos os clubes, para unificar a FIA."

"Todos devem compartilhar os mesmos objetivos, incluindo aqueles que não me apoiaram. Não estou fechando a porta para ninguém."

"Não concordo com aqueles que dizem que tudo deve mudar", prosseguiu. "Durante a campanha, falei sobre a mudança construtiva e sobre a adaptação ao fato de que as coisas são diferentes do que eram há dez anos."

"É verdade dizer que nos últimos anos, e não apenas nos dois últimos, vários problemas surgiram, mas a F-1 continua sendo um dos principais esportes. Todas as controvérsias abriram os olhos das pessoas envolvidas neste negócio e estou otimista de que as coisas vão melhorar."

Já Ari Vatanen, candidato derrotado de forma esmagadora _foram 135 votos para o francês, contra apenas 35 para o finlandês_, mostrou-se surpreso com a pouca quantidade de votos e afirmou que os delegados que participaram da eleição "sentiram a pressão".

"Eu não esperava que esta vasta maioria votaria em Jean Todt", lamentou. "Pensei que mais pessoas votariam em mim, mas aparentemente os delegados sentiram a pressão."

"É muito difícil renovar este regime. Eu espero que a FIA se torne mais democrática, mas até agora isto é apenas um desejo", completou.

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