Viradas de Piquet e Räikkönen inspiram Rubinho na briga pelo título

Faltando quatro corridas para o fim da temporada 2009 da Fórmula 1, Rubens Barrichello precisa tirar 14 pontos de vantagem de seu companheiro na equipe Brawn GP, o inglês Jenson Button, líder do campeonato.
A tarefa é muito difícil, mas a história da Fórmula 1 reúne dois exemplos que podem servir como inspiração para Barrichello: os títulos de Nelson Piquet, em 1983, e Kimi Räikkönen, em 2007.

Com a dobradinha conquistada pela Brawn e o desempenho ruim da Red Bull em Monza, no último final de semana, a disputa pelo título parece mesmo ter ficado apenas entre a dupla de pilotos da equipe inglesa. Agora, o líder Button soma 80 pontos, contra 66 de Barrichello, 54 de Sebastian Vettel (Red Bull) e 51,5 de Mark Webber (Red Bull).
As histórias de Piquet e Räikkönen mostram que este cenário não é tão ruim. Mas, para ser campeão, Barrichello precisa manter a sequência de performances das últimas três corridas, quando somou 22 de 30 pontos disponíveis.

Faltando quatro provas para o fim da temporada de 1983, Piquet (Brabham) somava 37 pontos, contra 51 do francês Alain Prost (Renault), então líder do campeonato. Exatamente a mesma diferença que separa os concorrentes ao título de 2009.

Nas últimas quatro corridas daquela temporada, Piquet somou 22 pontos em 36 disponíveis, contra apenas 6 do rival: o brasileiro abandonou uma prova, conquistou duas vitórias e foi terceiro na última corrida. No final, sagrou-se bicampeão do mundo com 59 pontos, contra 57 de Prost.

Diferentemente do que acontece hoje em dia, naquela época uma vitória premiava o piloto com 9 pontos, contra 6 do segundo colocado, 4 do terceiro, 3 do quarto, 2 do quinto e 1 do sexto.
Atualmente, oito pilotos pontuam em cada corrida: o vencedor recebe 10 pontos, o segundo 8, o terceiro 6, o quarto 5 e assim sucessivamente, até o oitavo colocado, que recebe 1.

Mais recente e de acordo com o sistema de pontuação atual, a história do finlandês Kimi Räikkönen é ainda mais dramática que a de Piquet. Em 2007, faltando quatro corridas, ele somava 74 pontos: 18 atrás de Lewis Hamilton e 15 atrás de Fernando Alonso, companheiros na equipe McLaren.

Para conquistar o título, Räikkönen precisou de três vitórias e um terceiro lugar nos últimos quatro GPs da temporada. Ao todo, somou 36 pontos de 40 possíveis, enquanto Hamilton fez 17 e Alonso, 20.

Não foram apenas estes os campeonatos decididos por viradas nas últimas quatro corridas. Emerson Fittipaldi em 74, James Hunt em 76, Nelson Piquet em 81, Keke Rosberg em 82 e Michael Schumacher em 2000 são outros exemplos de campeões que só conseguiram passar a frente nas últimas provas do calendário.

Portanto, a história da Fórmula 1 mostra que o brasileiro Rubens Barrichello pode - e deve - acreditar no título até a última corrida.

One Response to “Viradas de Piquet e Räikkönen inspiram Rubinho na briga pelo título”

Carol disse...

Força Rubinho!
Já matei a raiva q eu tinha de Vc (gp itália...)< XD!

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