Sem confiança, Fisichella admite dificuldade em igualar Kimi

Aposta da Ferrari para assegurar a terceira colocação do Mundial de Construtores da Fórmula 1, Giancarlo Fisichella vem apresentando rendimento superior ao de Luca Badoer, porém também não consegue fazer muito mais do que isso. Apenas o 18º do grid de largada do Grande Prêmio de Cingapura, ele reconhece ainda não ter "confiança" a bordo do F60.
Embalado pela segunda posição garantida com a Force India em Spa, Fisichella estreou na Ferrari com moral e a ajuda da torcida em Ímola, mas saiu de lá na nona colocação enquanto via Kimi Raikkonen subir no pódio. Em Cingapura, é verdade que nem o finlandês conseguiu se destacar até aqui - largará neste domingo em 13º -, mas isso não diminui a decepção do experiente piloto.
"Ainda não estou 100%", lamentou o italiano. "Observando os dados, percebo que estou frenando um pouco antes de Kimi, não sendo tão agressivo quanto precisaria ser. Essa é uma questão de confiança", emendou ele, que, por causa da proibição de testes na categoria, só guiou o carro vermelho durante cinco dias no total.
Exatamente essa regra imposta pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) em 2009 para cortar os custos das equipes foi alvo de críticas por parte de Fisichella na sequência. "Não digo que precisaríamos testar em todas as semanas, mas você precisa de um teste no mínimo a cada duas corridas. Estou perdendo dois ou três décimos por causa de concentração porque antes do ponto de freio fico pensando: 'guio uma Ferrari e não mais uma Force India'".

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