Kimi: problema da Ferrari em 2009 foi aerodinâmico




Para o finlandês, o carro é muito rápido, mas sofre com este problema desde o início do campeonato.

"Bem, nós não estávamos na posição certa no início do ano, e ainda não temos o carro mais rápido, mas acho que tiro o máximo do carro", disse.

"As pessoas que estão na frente provavelmente não cometeram erros. O que precisamos melhorar? Mais pressão aerodinâmica. De resto, o carro é muito bom. Pressão aerodinâmica é o que está faltando. Quando conseguirmos isso, o carro será muito rápido."

Com relação a sua vitória no GP da Bélgica, o campeão de 2007 foi bastante sincero e disse que existem coisas mais importantes na vida do que uma vitória.

"Uma vitória não muda minha vida. A vida fica mais fácil quando você ganha? Eu não penso assim", revelou. "Mas é sempre bom ganhar, mesmo que na próxima corrida você tenha as mesmas velhas adversidades novamente."

"Ganhar é bom, mas as pessoas esquecem muito rápido. Muitas vezes basta apenas uma corrida para que as pessoas se esqueçam de que foi você que venceu. Foi um bom resultado para mim e foi muito bem recebido pela equipe após a temporada que tivemos até agora."

"Você nunca perde o toque certo de como dirigir um carro. Mas agora provamos que podemos vencer. Acho que todas estas questões estão mais na cabeça das pessoas de fora. E se você me achou um pouco mais feliz em Monza, acredite, existem muitas outras razões para uma pessoa se sentir feliz do que uma vitória", prosseguiu.

A respeito de seu futuro na Ferrari, Raikkonen manteve o discurso e disse que tem contrato com a equipe até 2010, estando "totalmente comprometido" com o time pelo qual conquistou seu único título mundial.

"Eu só posso repetir sempre que tenho um contrato, e isso não mudou. Se quiserem falar comigo, é preciso sentar para conversar. Estou totalmente comprometido, caso contrário eu não teria assinado o contrato, em primeiro lugar."

Por fim, o finlandês encarou com certa naturalidade o episódio de Nelsinho Piquet no GP de Cingapura de 2008, quando o brasileiro aceitou bater intencionalmente para favorecer Fernando Alonso e manter seu emprego na Renault.

"Bem, não importa o que você faz, algumas pessoas são mais fáceis de serem manobradas em algo do que outras. Isso não tem nada a ver com a F-1. E uma pessoa com pouca experiência é sempre mais vulnerável do que alguém que já viu de tudo."

"Eu diria que o que aconteceu faz parte da vida e pode acontecer em qualquer lugar", completou o nórdico.


 

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