Pilotos descartam hipótese de greve

Os pilotos milionários da Fórmula 1 descartaram nesta quinta-feira uma sugestão do bicampeão mundial Fernando Alonso de que poderiam entrar em greve por causa do preço das licenças de corrida.
O espanhol, que é um dos diretores da Associação dos Corredores de Grandes Prêmios (GPDA), disse que os protagonistas do GP da França estavam irritados com as crescentes taxas cobradas pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA).
"É algo que devemos analisar. Não sei qual será a solução e não sei o que faremos mas se tivermos uma greve em Silverstone, então talvez seja uma possibilidade", disse o piloto da Renault.
O GP da Grã-Bretanha em Silverstone, uma corrida em casa para maioria das 10 equipes, acontece no dia 6 de julho, e os testes no circuito começam na próxima semana.
O campeão mundial Kimi Raikkonen, da Ferrari, que tem o melhor salário da Fórmula 1, recebendo 230 mil euros (US$ 358 mil), disse que "nunca vai acontecer de todos os pilotos entrarem em greve".
O piloto da Honda Jenson Button disse que desconhecia qualquer conversa sobre greve.
"Tenho certeza de que eles (os pilotos) poderiam, mas não acho que os patrocinadores e contratos permitiriam", disse o inglês.
Os pilotos da Red Bull Mark Webber, um dos três diretores da GPDA, e David Coulthard rejeitaram a ação.
"Você não pode ameaçar estas pessoas. Você simplesmente não pode fazer isso,", disse Weber quando perguntado sobre como os pilotos podem pressionar a FIA.
"Nós todos amamos o esporte. Não iríamos até Silverstone para chegar lá e dizer que não podemos correr. Nos esforçamos muito para chegar até aqui e não queremos parecer prima-donas", acrescentou o australiano.
"Mas o público precisa entender como essas coisas são decididas. O Cristiano Ronaldo não paga 300 mil por ano para jogar futebol por qualquer licença para que ele pise em campo."
O escocês David Coulthard disse simplesmente: "Não haverá uma greve, isso é besteira."
Reuters

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