Mosley sofre pressão para deixar FIA após escândalo

Max Mosley está sob pressão para deixar o cargo de presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), após um jornal inglês tê-lo acusado, no domingo, de participar de uma orgia sexual inspirada no nazismo com prostitutas.
O jornal The Times afirmou em coluna publicada hoje que Mosley deveria deixar o cargo, enquanto o campeão mundial de 1979 pela Ferrari, Jody Scheckter, pediu uma campanha orquestrada da mídia para obrigar o britânico a renunciar.
"Não há nenhuma dúvida na minha cabeça de que Mosley deveria renunciar", disse o sul-africano Scheckter ao jornal The Guardian. "De um ponto de vista puramente automobilístico, você não pode ter alguém como ele no comando do esporte", explicou.
O The Times disse que Mosley tinha direito como qualquer pessoa a ter suas fantasias, mas afirmou que a questão sobre se ele deveria continuar à frente da FIA havia se tornado moral e não legal. "Ele deve renunciar", concluiu o jornal.
O todo-poderoso da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, disse ao The Times que seria melhor para Mosley não comparecer ao Grande Prêmio do Barein, no próximo domingo.
"Ele não deveria ir, deveria?", disse ele. "O problema é que ele levaria todas as atenções para fora da corrida e colocaria em algo que, honestamente, não é da conta de mais ninguém", acrescentou o britânico.

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